22 de mar. de 2017

Com 46 assinaturas, Paulo Paim protocola CPI no Senado para investigar fraudes na previdência


Com a participação e apoio de lideranças do movimento sindical e social, Senadores de oposição protocolaram nesta terça-feira (21), na mesa diretora do Senado, um requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS) para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência Social.
O objetivo da CPI será analisar os números da Previdência no Brasil e identificar casos de fraudes e sonegações que venham colaborando para o rombo nas contas da seguridade social. "A proposta é mostrar que há superávit e que é preciso combater a fraude, a sonegação, a corrupção. Vamos ver quem são os 500 maiores devedores e quanto devem”, disse Paim.
O requerimento tem 46 assinaturas de senadores – o mínimo necessário para que a comissão seja instalada é 27. Não há previsão se a leitura será feita ainda hoje ou amanhã (22). “Estou convicto que essa CPI será instalada no mês de abril”, disse.
Para a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que acompanhou o autor do requerimento, a CPI vai ajudar a dar sustentação ao fato de que os números que estão sendo apresentados pelo governo não estão corretos.
“A CPI será um instrumento importante para fortalecer a luta contra a proposta da Previdência que aí está e vai permitir passar a limpo esse argumento falacioso do governo de dizer que há rombo, déficit. É a hora da verdade prevalecer”, disse.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse, em oportunidades anteriores, que o governo não trabalhará pela retirada das assinaturas e nem pelo impedimento da instalação da CPI. Na opinião dele, a investigação provará que os números apresentados pelo Ministério da Previdência estão corretos e vai colaborar para a aprovação da reforma.
Portal CTB com informações da Agência Brasil

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