30 de out. de 2018

O próximo round de um velho novo reich, agora na América Latina

Elder Pacheco - Militante CTB/MG

Compreendem com o que estamos lidando (a inteligentsia da extrema direita), cujas ações vêm se dando passo a passo?

Perseguições virtuais, atos de violência explícita e instituições se curvaram ante o füher tupiniquim. E a burguesia, neste momento, põe a sociedade sob a égide mais perigosa desta conjuntura, que é a entrega dos destinos de nosso País, à sanha de seu braço carrasco a céu aberto: o nazi-fascismo, que obviamente é chamado para fazer o "serviço sujo" de limpeza e devolver a "casa limpa', mesmo que ela tenha que retomar destes "atores(as)" da anti-História, à força com seu exército "legal", as Forças Armadas.

O vulcão/povo, por ora, está "adormecido", sob o efeito de soníferos potentes que lhe exploraram sua credulidade na mais baixa canseira da desilusão e desesperança. Melhor "embarcar" numa arca furada, diz o senso comum e acrítico e esperar o que "deus" Messias bolsodiabo quiser. O açoitado pedindo para que o carrasco cuide de seu destino.

Em breve, o efeito da picada da mosca TSE-TSE passará e, se vendo à deriva, o vulcão/povo tende a erupções sem controle.

Se as forças que disputaram dentro da legalidade burguesa, uma eleição sabidamente e explicitamente de cartas marcadas, manchadas de sangue inclusive, não retomarem as rédeas dos movimentos sociais (principalmente os fabris, as obras, os de mobilidade urbana/transporte, serviços, etc), num patamar mais elevado de recondução consciente da luta de classes, pouco haverá de futuro.

As mais primitivas hordas de mobilizações fascistas (adaptadas às nossas realidades locais) se erguerão como outros 13 de julhos (quando a extrema direita se apoderou da direção de um movimento aparentemente espontâneo e dando-lhe a conotação de suas insígnias), expulsando as bandeiras da liberdade e do rompimento dos grilhões que nos aprisionam aos ditames da preservação da ditadura de classe que se perpetua. Já há certos escribas burgueses antevendo as explosões, alertando seus mandantes.
Acham que se daria ao trabalho de dar um golpe numa presidenta e apeá-la do governo para não concluir todo o serviço até as últimas consequências?

O reconstruir depende intrinsicamente das forças de esquerda, uma profunda autocrítica, sob pena de termos que voltar ao uso da funda contra canhões.

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