Redação: Verônica Pimenta
Jornalista/CTB Minas
A CTB Minas vai entrar formalmente na campanha de solidariedade ao Haiti. Na próxima quinta-feira (28/01), acontece uma reunião para ampliação de um Comitê, já lançado pelo Sinpro Minas (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais). http://www.sinprominas.org.br/conteudos/detalhes.aspx?IdCanal=123&IdMateria=1374
Gilson Reis. Foto: Marcelo Metzker/ALMG 15/05/09

O Haiti foi o primeiro país de maioria negra independente na América. Vítima histórica do imperialismo, foi ocupado em 1492 pela Espanha. Parte da ilha foi cedida à França em 1697, e se tornou grande produtora de cana de açúcar.
A elite local tomou o poder por um pequeno período pós-independência, em 1804. Retomado pela Espanha em 1814, o Haiti foi novamente invadido no século XX, desta vez pelos Estados Unidos, no ano de 1915.
Após 19 anos de ocupação dos Eua, o Haiti foi submetido a duas ditaduras, lideradas por François “Papa Doc” Duvalier e seu filho, Jean-Claude Duvalier, conhecido também como “Baby Doc”.
“Neste momento, devemos discutir a posição dos países imperialistas”, afirmou Gilson Reis. “Não podemos permitir que os Estados Unidos se aproveitem da situação para ocupar o Haiti como vêm fazendo”, completou.
No dia 29/01, a CTB Minas Gerais também participa do Ato Público de Solidariedade ao Povo do Haiti. O evento começa às 10h, no Cerp, Centro de Referência do Professor (Rua Tupinambás nº 179, 14º andar, Centro de Belo Horizonte).
CTB participa de campanha solidária em todo o País
Wagner Gomes. Foto: Arquivo CTB Minas 08/08/0
O Haiti é o País mais pobre do ocidente, e a situação ficou ainda mais evidente após os terremotos que atingiram o País nos dias 12 e 20/01. “Cabe a todos os povos ajudar a reconstruir o país”, destacou Gilson Reis.
A participação da Campanha Solidária ao Haiti é também uma orientação da diretoria nacional da CTB às suas seções estaduais e sindicatos filiados. Essa decisão mostra que a Central está imbuída “de solidariedade internacional - marca do sindicalismo classista”, como afirmou Wagner Gomes, presidente nacional da CTB.
A CTB e as demais centrais sindicais (CUT, FS, NCST, CGTB e UGT) informaram, no dia 15/01, que vão enviar R$ 200 mil às vítimas no terremoto, por meio da Cruz Vermelha.
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