16 de dez. de 2015

Presidente da CTB, Adilson Araújo, convoca população a defender democracia no dia 16


“Arrocho salarial, privatizações e o fim da política de valorização do salário mínimo. Essa é a vontade dos tucanos do PSDB”, denuncia o presidente da CTB, Adilson Araújo, em vídeo divulgado nesta segunda-feira (14). 

O sindicalista convocou a população para ir às ruas na próxima quarta (16) contra o impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha!. A CTB e movimentos sociais organizam manifestações em todo o país.

Segundo Araújo “a direita golpista quer destruir a nação brasileira, a classe trabalhadora não quer retornar ao passado”, disse ao referir-se as políticas neoliberais que não favorecem a classe trabalhadora. Confira a íntegra do vídeo:

Em São Paulo a concentração será no vão livre do Masp, que fica na Avenida Paulista, próximo à estação Trianon-Masp do metrô às 17 horas e seguirá em caminhada até a Praça da República.
Leia abaixo a convocatória dos movimentos sociais: 
CONTRA O IMPEACHMENT! NÃO AO AJUSTE FISCAL! FORA CUNHA!
O momento político pede muita unidade e mobilização popular. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou a instalação do processo de impeachment da Presidenta Dilma, numa tentativa de chantagem a céu aberto. Tenta subordinar os destinos do país à salvação de seu pescoço. Não há nenhuma comprovação de crime por parte de Dilma, e o impeachment sem base jurídica, motivado pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha é golpe.
As ruas pedem: Fora Cunha! Atolado em escândalos de corrupção e representante da pauta mais conservadora, Cunha não tem moral para conduzir o processo de impeachment, nem para presidir a Câmara dos Deputados. Contas na Suíça, fortes acusações de lavagem de dinheiro são crimes não explicados por ele. Cunha será lembrado pelo ataque aos direitos das mulheres, pelo PL da terceirização, a proposta de redução da maioridade penal e por sua contrarreforma política. Os que querem o impeachment são os mesmos que atacam os direitos dos/das trabalhadores (as), das mulheres, dos /das negros (as) e disseminam o ódio e intolerância no país.
Ao mesmo tempo, entendemos que ser contra o impeachment não significa necessariamente defender as políticas adotadas pelo governo. Ao contrário, as entidades que assinam este manifesto têm lutado durante todo este ano contra a opção por uma política econômica recessiva e impopular. As consequências da crise econômica mundial estão sendo aprofundadas pelo ajuste fiscal promovido pelo governo federal, que gera desemprego, retira direitos dos trabalhadores e corta investimentos sociais. Não aceitamos pagar a conta da crise.
A saída para o povo brasileiro é a ampliação de direitos, o aprofundamento e o fortalecimento da democracia e as reformas populares. O impeachment representa um claro retrocesso na construção deste caminho.
Seremos milhares nas ruas no dia 16 de dezembro de 2015. Será o dia Nacional de Luta contra o Impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha. Convidamos a todos os Brasileiros e Brasileiras a fazerem parte desse bloco contra o retrocesso e por mais direitos.
Portal CTB 

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