9 de fev. de 2012

Eleições no Sintram Divinópolis: trabalhadores barram tentativa de golpe


A tentativa de membros da chapa 2 de impugnar a candidatura dos companheiros Silvânio Alves da Silva, Frederico Victor Freitas de Assis, Adelmo Coelho Saldanha e José Maria de Alcântara, integrantes da Chapa 1, que concorre às eleições da direção do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), foi rechaça pelos trabalhadores do serviço público em assembleia realizada no último dia 8.
Com a deliberação dos servidores, Silvânio, Frederico, Adelmo e José Maria poderão continuar na Chapa 1 e disputar normalmente as eleições. No entanto, a Chapa 1, apoiada pela CTB, alerta aos trabalhadores para que se mantenham atentos a possíveis manobras daqueles que tentam a todo custo minar as maiores conquistas dos servidores: um sindicato forte, combativo, autônomo e de diálogo, independentemente de quem esteja à frente da administração municipal.
Esta não é a primeira vez que tentam enfraquecer a categoria. Há quatro anos, o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) foi alvo de uma tentativa de golpe, que resultou numa paralisia de um ano e quatro meses, sob ordem judicial.
Neste período, os membros da antiga diretoria do Sindicato, derrotados nas eleições, agiram de forma lesiva ao patrimônio e à autoridade da entidade. Ao assumir o Sindicato, a direção atual adotou, de imediato, uma série de medidas para investigar e punir os responsáveis por estas ações.
Agora, guiados pelos mesmos interesses e com as mesmas práticas, alguns membros da chapa dita “oposição” tentou aplicar um novo golpe contra os trabalhadores: impedir a Chapa 1 de concorrer às eleições, retirando dos trabalhadores o legítimo direito de escolher seus representantes para dirigir o sindicato.
Para a Chapa 1, este comportamento expõe o medo de membros da chapa 2 de enfrentar nas urnas o julgamento da categoria. Por isso, o resultado da assembleia foi uma vitória de todos os trabalhadores. Nestas eleições, mais do que uma disputa entre chapas, está em discussão uma concepção de sindicato.
De um lado, temos a Chapa 1, que representa um sindicato independente e autônomo, que busca por todos os caminhos melhorar as condições de trabalho da categoria. Esta concepção promoveu importantes vitórias, como o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Educação. Do outro lado, a “oposição”, que, formada a partir de interesses estranhos à categoria, coloca o particular à frente das necessidades coletivas.
Processo
Para justificar o pedido de impugnação dos nomes dos companheiros Silvânio Alves da Silva, Frederico Victor Freitas de Assis, Adelmo Coelho Saldanha e José Maria de Alcântara da Chapa 1, a servidora Roseli Batista Silva Roseli fez sérias acusações infundadas contra os mesmos, vinculando-os ao processo de dilapidação do patrimônio da entidade, devidamente identificado por auditoria contratada pela atual direção do Sintram.
Por entender que as argumentações da servidora são mentiras absurdas, que ferem a reputação dos envolvidos, serão movidos processos judiciais por calúnia contra a autora da ação.
A Chapa 1 defende que o processo eleitoral deve ser pautado pela discussão de propostas em relação aos rumos da entidade. Ações como essa, além de caluniosas, visam desviar a atenção da categoria para a discussão dos temas que realmente interessam aos trabalhadores.
Assim sendo, a Chapa 1 reafirma seu compromisso com o sindicalismo de luta, democrático e classista, contra aqueles que buscam um sindicato voltado a interesses estranhos aos servidores.

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