Fotos: Sara Alves e Wellington Lima (http://www.flickr.com/)
Texto: Verônica Pimenta
Jornalista/CTB Minas
É nessas mesmas listas de diálogo que os manifestantes, boa parte artistas e agentes culturais, promete voltar à Praça nos próximos sábados. É uma resposta criativa ao truculento decreto 13.798/09, do prefeito Marcio Lacerda.
O decreto autoritário de Lacerda foi justificado com a intenção de preservar o patrimônio público. Mas, reformada em 2003, a Praça da Estação ganhou estrutura predominante de concreto, justamente com a intenção de abrigar eventos públicos.
O decreto 13.798/09 pegou mal para Marcio Lacerda: mostrou que ele não é tão bem assessorado, e muito menos tem sensibilidade social.
A Praça da Estação é, por excelência, um lugar democrático e simbólico para o povo. O secretário de administração regional centro sul, Fernando Cabral, tentou justificar: a intenção não seria restringir eventos culturais, mas sim os empresarias.
Um a zero para os manifestantes de sungas e biquínis. A prefeitura dá a entender que pode voltar atrás. A íntegra do decreto, publicado no dia 10/12/2009 no Diário Oficial do Município (DOM), deixa clara a restrição a qualquer tipo de evento:
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, em conformidade com o disposto no art. 31 da Lei Orgânica Municipal, considerando a dificuldade em limitar o número de pessoas e garantir a segurança pública decorrente da concentração e, ainda, a depredação do patrimônio público verificada em decorrência dos últimos eventos realizados na Praça da Estação, em Belo Horizonte,
DECRETA:
Veja fotos de outros manifestantes: http://www.flickr.com
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