Redação: Verônica Pimenta
Jornalista/CTB Minas
Está marcada para o dia 1º de março mais uma rodada de negociações entre os vigilantes e o sindicato patronal, com intermédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) em Belo Horizonte. A nova etapa da mediação foi acordada nesta quinta-feira (11/02), com a presença de representantes do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, além das bases do norte do estado e da cidade de Juiz de Fora.
O vice-presidente da CTB Minas, José Antônio de Lacerda, o Jota, também participou do encontro na SRTE. "Os trabalhadores têm a importante tarefa de criar uma correlação de forças favorável", declarou Jota. Ele avaliou que as lutas históricas dos vigilantes só teriam condições de progredir com a adesão em massa da base à luta, mostrando sua indignação nos locais de trabalho e fortalecendo as assembléias sindicais.
Entre as bandeiras históricas, que também fizeram parte da 8º rodada de negociações, nesta quinta-feira, esteve a extensão do plano de saúde a todos os trabalhadores afastados, além do pagamento de adicional de 30% pelo "risco de vida".
Muitos vigilantes adoecem em função do estresse rotineiro. "Não é justo que o empregador abandone o vigilante no momento em que ele mais precisa", destacou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Ribeiro.
Atualmente, um Projeto de Lei (PL) que trata do "adicional por risco de vida" está engavetado no Senado federal, por causa da atuação de 25 parlamentares. Empresas em 13 estados brasileiros já implantaram o adicional por "risco de vida", com percentuais variando entre 02% a 30%, segundo informações do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora.
Muitos vigilantes adoecem em função do estresse rotineiro. "Não é justo que o empregador abandone o vigilante no momento em que ele mais precisa", destacou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Ribeiro.
Atualmente, um Projeto de Lei (PL) que trata do "adicional por risco de vida" está engavetado no Senado federal, por causa da atuação de 25 parlamentares. Empresas em 13 estados brasileiros já implantaram o adicional por "risco de vida", com percentuais variando entre 02% a 30%, segundo informações do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora.
No dia 18/02, o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais realiza nova assembléia de trabalhadores. Outras reivindicações são: cesta básica de R$ 75 e ticket refeição. O sindicato patronal ainda avalia as propostas. Sua útlima oferta de salário-base é de R$ 974, o que não atende aos trabalhadores.
Durante a mediaçaõ na SRTE, Romualdo Ribeiro disse que algumas empresas já ofereceram reajuste maior do que o oferecido pela entidade patronal. "Isso mostra o potencial que o setor tem de conceder mais do que o demonstrado até o momento", avaliou.
Os representantes de trabalhadores e dos empresários ainda acordaram a extensão da data-base até o dia 31/03. Os vigilantes somam, aproximadamente, 23 mil em todo o estado de Minas Gerais. A categoria foi reconhecida pela lei nº 7.102 de 20/06/1983. O recente histórico de negociações desses trabalhadores e trabalhadoras com as entidades patronais, além da falta de regulamentação dos segmentos da categoria estão entre os problemas estruturais, enfrentados cotidianamente.
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