Aproximadamente 100 pessoas participaram do Encontro Mineiro da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS-MG), representando 68 entidades. A plenária aconteceu em Belo Horizonte, na última sexta-feira, 16/4. Entre as Centrais Sindicais, tiveram representação: CTB, CUT, UGT e NCST. Pela manhã, participaram da mesa de análise de conjuntura Vanderlei Martini (MST), Deputado Estadual Carlin Moura (PcdoB) e Celina Arêas, Secretária Nacional de Formação e Cultura da CTB.
“O sentimento de unidade está forte, mas a CMS agora tem agora como desafio contemplar as diversas agendas dos movimentos, fortalecendo esse processo de unidade”, avaliou Alexandre Braga, representante da União de Negros pela Igualdade (Unegro). Alexandre lamentou que o campo popular ainda esteja dividido no processo pré-eleitoral, apresentando mais de um candidato a presidente e, especialmente em Minas, incapaz de chegar a uma candidatura consensual para o governo do estado.
Outro desafio da CMS-MG, endossado pelos participantes, é a necessidade de a Coordenação levar à frente um conjunto de ações contínuas. Para Rosângela Costa, representante da CUT e coordenadora da Fasubra Sindical, é necessário debater as divergências dentro do Movimento Social, em função de uma convergência e unidade de ação. “Espero que a articulação não esteja se dando somente em função do processo eleitoral”, destacou.
A CMS foi criada em 2003, véspera da primeira eleição do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Fazendo uma comparação, Gilson Reis, presidente da CTB Minas, destacou que, em 2003, instalava-se uma situação de “tragédia” no País, com dívida externa e juros altos, além do processo de entrega do País ao capital internacional, por meio das privatizações.
“O Movimento Social tem que construir uma plataforma de interesses, propondo uma reforma estrutural fundamental para os avanços sociais”, afirmou Gilson Reis. Ele destacou que as duas administrações do governo Lula tiveram sucesso na proposta de implementar avanços sociais. Entretanto, o Movimento Social deve se apresentar com vigor no diálogo com o governo, mantendo sua autonomia e independência.
Os participantes do Encontro da CMS-Minas voltam a se encontrar no dia 7/5, em Belo Horizonte. Na ocasião, serão eleitos os representantes para a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais, programada para 31/5, em São Paulo. A intenção é ampliar a quantidade de participantes, bem como a representação das entidades.
Ainda no dia 7/5 será aprovado o texto final da Carta de Belo Horizonte, com as contribuições da CMS Minas para a Plenária Nacional. A reunião será na sede da CUT Minas Gerais (Rua Curitiba, nº 786, 2º andar, centro de BH).
A agenda conjunta da CMS já inclui o ato público "Minas em Defesa da Liberdade", pelo Dia da Inconfidência Mineira, no dia 20/4, na Praça 7, centro de Belo Horizonte. No dia 30/4, os movimentos voltam às ruas, dentro das comemorações pelo Dia Internacional do Trabalhador.
Redação: Verônica Pimenta/Jornalista CTB Minas
Fotos: Gelson Alves/Secretário de Comunicação e Imprensa da CTB.
A agenda conjunta da CMS já inclui o ato público "Minas em Defesa da Liberdade", pelo Dia da Inconfidência Mineira, no dia 20/4, na Praça 7, centro de Belo Horizonte. No dia 30/4, os movimentos voltam às ruas, dentro das comemorações pelo Dia Internacional do Trabalhador.
Redação: Verônica Pimenta/Jornalista CTB Minas
Fotos: Gelson Alves/Secretário de Comunicação e Imprensa da CTB.
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