30 de set. de 2010

Servidores Municipais de BH protestam contra descaso

Servidores de Belo Horizonte e professores da rede municipal de ensino fizeram um ato público unificado nessa quinta-feira (30/09), na porta da prefeitura. No setor de saúde, 80% dos serviços de atenção básica e da rede complementar foram paralisados, segundo lideranças sindicais. Os trabalhadores pedem mais agilidade na aprovação do Projeto de Lei (PL) 1.174/2010, que reajusta os salários.


Célia Lélis, presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), avalia que o atraso na votação acontece porque “a maioria dos vereadores está comprometida com a sua própria campanha eleitoral”.  O projeto foi protocolado em 23 de junho desse ano, mas boa parte dos vereadores também desconheceria a matéria. O PL é fruto de uma negociação que acabou com a greve de 6 dias, no mês de abril desse ano. Entre as conquistas de negociação, está reajuste médio de 8,11%, ainda não cumprido pela administração municipal, de acordo com a sindicalista.

Célia Lélis (no microfone)

Segundo Célia Lélis, os trabalhadores também reivindicam a retirada do artigo 7, que estabelece bonificações perante o cumprimento das metas. “Entendemos que os servidores já superam qualquer meta possível, há uma sobrecarga muito grande, e em conseqüência disso o nível de adoecimento é muito alto” afirma. Em vez das bonificações, Célia Lélis defende o 14º salário.

Fotos: Eliezer Dias/Sindibel
Redação: Verônica Pimenta/Jornalista CTB Minas

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