Morreu na noite de quinta-feira (4/10) o sindicalista Martinho Domingos Valente Albert do Nascimento, de 54 anos. Ele era militante na base do Sindicato dos Metroviários de Belo Horizonte, Contagem e Betim (Sindimetro). O sindicalista também foi um dos fundadores do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e integrava a chapa única das eleições sindicais, ocorridas na última semana.
Martinho Domingos Valente Albert do Nascimento trabalhava como maquinista da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) desde o ano de 2002, de acordo com a empresa. Ele foi atropelado por um metrô, no pátio de manobra da Estação Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O acidente aconteceu logo após Martinho ter estacionado outro trem, por volta das 20h30.
A CBTU informou que vai criar uma Comissão de Sindicância e já teria acionado a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) para ajudar a apurar as causas do acidente. Martinho Domingos Valente é velado nesta sexta-feira, no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte. Ele será enterrado às 16h.
A CTB Minas lamenta a morte prematura e violenta do veterano ativista sindical. Nossa solidariedade aos familiares e companheiros de luta.
Meu nome é Rodrigo A. Lino, Técnico de Transportes do MPF, trabalhei na CBTU entre 2001 e 2002 como maquinista e sou um eterno apaixonado pela profissão e pelos amigos que lá deixei. É com grande pesar que recebo esta notícia deste trágico acidente. Meus sentimentos aos colegas do metrô e principalmente aos familiares do colega Martinho.
ResponderExcluirUm abraço.
Caro Rodrigo;
ResponderExcluirO mundo precisa de homens combativos, como foi o nosso camarada Martinho. Ele tinha pensamento político diferente da proposta programática da CTB, mas sua atuação foi incomparável. Reconhecíamos isso já em vida, e continuaremos com essa posição.
Saudações;
Diretoria da CTB Minas.
Morreu atropelado pelo metrô também um homem ou mulher, semana passada, dia 15/07/2011, cerca de 10 hrs da manhã na estação gameleira.
ResponderExcluirNão apareceu UMA linha nos jornais.
fui testemunha ocular do fato, fiquei impressionado com a continuação das atividades de maneira normal, poucos minutos após uma morte com direito a partes do corpo soltas....
após ver isso, só posso imaginar o que já pode ter acontecido no metrô e não ter virado notícia.