Os servidores municipais de Belo Horizonte estão com início de greve marcado para o dia 6 de maio, conforme decisão de assembleia, nesta quarta-feira, 13/04. A mobilização conjunta envolve 40 mil servidores e 14 sindicatos, associações e Centrais Sindicais, entre elas a CTB Minas.
Célia de Lélis, presidenta do Sindicato dos Servidores (Sindibel) informou que há pontos de pauta - como vales-refeição e fornecimento de lanche - pendentes desde o ano passado. “A tática do prefeito tem sido enrolar os trabalhadores o ano inteiro e colocar o reajuste da forma que ele quer, em dezembro, na véspera do natal, quando todos os parlamentares estão em recessos”.
Célia de Lélis |
De acordo com Israel Arimar, Secretário Geral do Sindibel, os 30% reivindicados incluem proposta de ganho real e reposição de perdas dos últimos anos. “O gasto da prefeitura não chega a 43% do orçamento. A lei de responsabilidade fiscal permite que a prefeitura invista até 53%, então existe margem para o reajuste”, argumenta Israel.
Nesta quarta-feira (13/04), foram paralisados serviços nas áreas administrativa, de educação e saúde, embora mantidos atendimentos de urgência e emergência. O diretor da CTB Minas, Murilo Ferreira da Silva, acredita que a mobilização conjunta tem grandes chances de ser vitoriosa, por causa das táticas de mobilização unificadas. “Isolada, uma entidade sindical não é capaz de fazer a pressão contra os governos, que em geral privilegiam mais os empresários do que os trabalhadores. Essa soma de forças pode trazer um sentido mais avançado para a nossa luta”, explica.
Até o momento, não há respostas concretas com relação à pauta, entregue no dia 3 de março.
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