A
tentativa de membros da chapa 2 de impugnar a candidatura dos companheiros Silvânio Alves da Silva, Frederico Victor
Freitas de Assis, Adelmo Coelho Saldanha e José Maria de Alcântara, integrantes
da Chapa 1, que concorre às eleições da direção do Sindicato dos
Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), foi
rechaça pelos trabalhadores do serviço público em assembleia realizada no último
dia 8.
Com
a deliberação dos servidores, Silvânio, Frederico, Adelmo e José Maria poderão
continuar na Chapa 1 e disputar normalmente as eleições. No entanto, a Chapa 1,
apoiada pela CTB, alerta aos trabalhadores para que se mantenham atentos a
possíveis manobras daqueles que tentam a todo custo minar as maiores conquistas
dos servidores: um sindicato forte, combativo, autônomo e de diálogo,
independentemente de quem esteja à frente da administração municipal.
Esta
não é a primeira vez que tentam enfraquecer a categoria. Há quatro anos, o Sindicato
dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) foi
alvo de uma tentativa de golpe, que resultou numa paralisia de um ano e quatro meses,
sob ordem judicial.
Neste
período, os membros da antiga diretoria do Sindicato, derrotados nas eleições,
agiram de forma lesiva ao patrimônio e à autoridade da entidade. Ao assumir o
Sindicato, a direção atual adotou, de imediato, uma série de medidas para investigar
e punir os responsáveis por estas ações.
Agora,
guiados pelos mesmos interesses e com as mesmas práticas, alguns membros da chapa
dita “oposição” tentou aplicar um novo golpe contra os trabalhadores: impedir a
Chapa 1 de concorrer às eleições, retirando dos trabalhadores o legítimo
direito de escolher seus representantes para dirigir o sindicato.
Para
a Chapa 1, este comportamento expõe o medo de membros da chapa 2 de enfrentar
nas urnas o julgamento da categoria. Por isso, o resultado da assembleia foi
uma vitória de todos os trabalhadores. Nestas eleições, mais do que uma disputa
entre chapas, está em discussão uma concepção de sindicato.
De
um lado, temos a Chapa 1, que representa um sindicato independente e autônomo,
que busca por todos os caminhos melhorar as condições de trabalho da categoria.
Esta concepção promoveu importantes vitórias, como o Plano de Cargos, Carreiras
e Salários (PCCS) da Educação. Do outro lado, a “oposição”, que, formada a
partir de interesses estranhos à categoria, coloca o particular à frente das
necessidades coletivas.
Processo
Para justificar o pedido de impugnação dos nomes dos companheiros
Silvânio Alves da Silva, Frederico Victor Freitas de Assis, Adelmo Coelho
Saldanha e José Maria de Alcântara da Chapa 1, a servidora Roseli Batista Silva Roseli fez
sérias acusações infundadas contra os mesmos, vinculando-os ao processo de
dilapidação do patrimônio da entidade, devidamente identificado por auditoria
contratada pela atual direção do Sintram.
Por entender que as argumentações da servidora são mentiras
absurdas, que ferem a reputação dos envolvidos, serão movidos processos judiciais
por calúnia contra a autora da ação.
A Chapa 1 defende que o processo eleitoral deve ser pautado pela
discussão de propostas em relação aos rumos da entidade. Ações como essa, além
de caluniosas, visam desviar a atenção da categoria para a discussão dos temas
que realmente interessam aos trabalhadores.
Assim sendo, a Chapa 1 reafirma seu compromisso com o sindicalismo
de luta, democrático e classista, contra aqueles que buscam um sindicato
voltado a interesses estranhos aos servidores.
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