A Câmara Municipal de Belo
Horizonte realizou, na tarde do dia 1º de março, uma reunião ordinária
itinerante na Praça 7 de Setembro, no Centro da cidade. Na ocasião, as dez
vereadoras da Capital apresentaram diversos projetos de lei para garantir à
população belorizontina acesso à saúde, educação e transporte públicos de
qualidade, ao trabalho, esporte e lazer.
As vereadoras também
apresentaram proposições para acabar de uma vez por todas com a violência
contra a mulher e para que todas sejam respeitadas e tenham os mesmos direitos
que os homens. Ao final da reunião, todos os projetos foram aprovados por
unanimidade pelo Legislativo e pelo público presente na praça.
Foi com esse teatro que a
CTB Minas, por meio da sua Secretaria da Mulher Trabalhadora; a União Brasileira
de Mulheres (UBM), o Movimento Popular da Mulher (MPM) e a Federação dos
Trabalhadores Rurais de Minas Gerais (Fetaemg) deram início ao Mês da Mulher em Belo Horizonte.
A encenação, feita por
dirigentes e militantes das entidades, chamou a atenção dos populares pela
forma lúdica e criativa de informar e conscientizar a população sobre as
necessidades e problemas enfrentados pelas mulheres.
“Achei legal esse teatro.
Fiquei sabendo que ainda falta muita coisa para as mulheres”, disse o
aposentado Juvenal dos Dias, 72 anos. Já a dona de casa Perpétua Soares, 36
anos, pensou que a Câmara realmente tinha dez vereadoras. “Só descobri que era
um teatro no final. Precisamos eleger mais mulheres para nos representar”,
falou. Atualmente, Câmara de BH possui cinco vereadoras.
Reivindicações
Durante o ato público, as
entidades participantes distribuíram uma “Carta aos governantes”, na qual
reivindicam uma série de medidas dos governos, como a correta aplicação da Lei
Maria da Penha; implantação de uma política de geração e apoio às pessoas que
buscam emprego; políticas de apoio à mulher, como a extensão das Unidades
Municipais de Educação Infantil (UMEIs) a todas as crianças de zero a 6 anos; e
a formação dos jovens com currículo voltado para as questões sociais.
O documento também pede aos
governantes a ampliação do atendimento às adolescentes, idosas e grávidas na
rede municipal de Saúde; promoção do acesso à medicina alternativa pela
população, especialmente a menos favorecida; agilidade no diagnóstico do câncer
e ao respectivo tratamento; e a criação da Semana da Mulher na rede municipal
de Ensino, abordando a participação da mulher na construção da história do
País.
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