Mesmo com os avanços em relação à discriminação no mercado de trabalho por conta do gênero, as mulheres ainda recebiam, em 2011, salários inferiores aos dos homens, conforme apontaram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgados no dia 21 pelo IBGE.
A pesquisa indicou que, no ano passado, as mulheres, de modo geral, eram mais escolarizadas que os homens, com média de 7,5 anos de estudo, enquanto eles tinham 7,1 anos de estudo. Em todos os grupos etários, com exceção do grupo de 60 anos ou mais de idade, a média de anos de estudo das mulheres foi superior à dos homens. A maior média foi a do grupo etário de 20 a 24 anos (9,8 anos), sendo de 10,2 anos de estudo na parcela feminina e de 9,3 anos na masculina.
Apesar desta “vantagem competitiva”, o rendimento médio das mulheres em 2011 correspondeu a apenas 70,4% do rendimento de trabalho dos homens. No ano passado, o rendimento médio mensal real de trabalho dos homens ocupados foi de R$ 1.417,00 enquanto o das mulheres ocupadas foi de R$ 997,00.
Os números, no entanto, indicam que houve avanços na comparação dos dados de 2011 com os de 2009, quando a proporção do rendimento das mulheres em relação ao dos homens era de 67,1%.
Em 2011, enquanto 22,1% dos homens ocupados recebiam até um salário mínimo, para as mulheres esse percentual era de 31,4%. Além disso, havia proporcionalmente mais mulheres ocupadas sem rendimentos ou recebendo somente em benefícios (10,0%) do que homens (5,8%).
Fonte: Rede Brasil Atual.
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