Em entrevista ao Portal
Vermelho, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
(CTB), Wagner Gomes, falou sobre a agenda de luta no primeiro trimestre de 2013
e destacou que a primeira frente de defesa será a luta pelo fim do Fator
Previdenciário. Segundo ele, haverá nesta quarta-feira (23) reunião para
indicar a agenda de ações.
Wagner Gomes confirmou a presença de representantes das cinco centrais
sindicais reconhecidas pelo governo federal. “Essa reunião dará início às
atividades do movimento sindical no país. A classe trabalhadora está aquecida
para defender as mudanças e ampliar as conquistas. E neste caso, a luta pelo
fim do Fator Previdenciário não ficaria de fora”.
O dirigente da CTB informou
que as centrais discutirão, como indicativo, uma mobilização no dia 6 de março.
Data que as centrais pretendem fazer grande ato em Brasília, com marcha até o
Congresso Nacional.
“A reunião de hoje definirá
a data, por enquanto o indicativo é o dia 6 de março. Além do fim do Fator Previdenciário,
iremos reafirmar nossa luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40
horas semanais sem redução de salário e o reajuste para os aposentados”,
externou o dirigente.
Segundo ele, a CTB pretende
conclamar todas as categorias a preparar campanhas salariais unificadas, com a
participação de todas as entidades representativas dos trabalhadores, o
conjunto dos movimentos sociais, sociedade civil e forças democráticas e
progressistas a participar solidariamente no esforço de mobilização nacional em
torno da agenda pelo desenvolvimento com valorização do trabalho, soberania e
democracia.
“As centrais estão unidas para trabalhar no sentido de viabilizar, em
2013, uma ampla mobilização nacional em torno da agenda da classe trabalhadora
por um novo projeto nacional de desenvolvimento, que seja orientado por três
valores fundamentais: valorização do trabalho, soberania e democracia. Ao realizar
essa grande manifestação, em Brasília, reafirmamos nosso compromisso com os
trabalhadores na luta o fim do Fator Previdenciário. Além disso, sinalizaremos
palavras de ordem pela reforma agrária e a redução da jornada de trabalho sem
redução de salários", frisou Wagner.
Política macroeconômica
Sobre a
política macroeconômica do governo, Wagner destacou que a CTB, bem
como demais centrais, tem como meta a consolidação de uma estratégia que vise
reivindicar mudanças no setor e reforçar a defesa em torno da pauta
trabalhador, pactuada durante a Conclat de 2010.
“O governo precisa
aprofundar as mudanças que se propôs a fazer. Daí a importância dessa
mobilização e da manutenção da unidade do movimento sindical. Porque se não
tiver pressão dos trabalhadores não conseguiremos avançar nessa discussão”,
afirmou.
Fonte: Portal Vermelho.
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