O movimento sindical e as
forças progressistas da América Latina estão de de luto com a morte do
presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na última terça-feira (5), depois de uma
dura luta contra o câncer.
Chávez foi um
revolucionário, que enfrentou com rara coragem e clareza o sistema imperialista
hegemonizado pelos EUA, combateu o capitalismo e recolocou com força na ordem
do dia da Nossa América a luta pelo socialismo, ideal maior da classe
trabalhadora.
Sua eleição, em 1998, foi um
marco histórico no processo da luta nacional, democrática e popular que
resultou na criação de um novo cenário político nas Américas do Sul e Latina,
na derrota da Alca, na criação da Alba, Unasul e Celac, no fortalecimento do
Mercosul e avanço das iniciativas de integração soberana e solidária do
subcontinente.
Os EUA, macomunados com a
burguesia neoliberal da Venezuela, tentaram e continuarão tentando deter a
marcha da revolução bolivariana liderada por Hugo Chávez. Foi com este
propósito que promoveram o golpe militar de abril de 2002, usando o cínico
pretexto de defender a democracia liberal. Mas o tiro saiu pela culatra.
A empreitada reacionária não
durou mais do que 24 horas e o líder revolucionário voltou à presidência da
República Bolivariana pelas mãos do povo e setores patrióticos das Forças
Armadas. A revolução renasceu com muito mais força e determinação.
A direita e o imperialismo
odeiam Chávez, mas o povo o ama. Seu exemplo de determinação e coragem na luta
pela libertação nacional e pela unidade latino-americano é um legado precioso que
não será olvidado pela classe trabalhadora e seus representantes, seguirá
inspirando e orientando o processo de integração e luta dos nossos povos pela
soberania, pela democracia e pelo socialismo.
O nome de Hugo Chávez já
figura na galeria dos grandes heróis e revolucionários latino-americanos, ao
lado de Simon Bolivar, José Marti, Emiliano Zapata, Pancho Villa, Augusto Cézar
Sandino, Luiz Carlos Prestes, Che Guevara e Fidel Castro.
Ao mesmo tempo em que
manifesta suas condolências ao povo venezuelano e aos familiares de Hugo
Chávez, a CTB reitera sua total e ativa solidariedade à revolução bolivariana,
que terá continuidade, impulsionada pela força do povo unido, agora sob o
comando de Nicolás Maduro.
Por
Wagner Gomes, presidente da CTB.
Fonte: Portal CTB.
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