Representantes das centrais
sindicais se reuniram na manhã desta segunda-feira (29), em São Paulo, na sede
da UGT, para encaminhar os preparativos para o calendário de mobilizações do
Dia Nacional de Greves e Paralisações, que acontece no dia 30 de agosto.
O calendário construído
pelas centrais inclui, ainda, a realização de atos e protestos no dia 6 de
agosto, contra a terceirização, nas portas das federações patronais em todas as
capitais do Brasil e também nas confederações de empresários (CNI, CNC, CNC). O
objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados
o Projeto de Lei 4.330, que amplia a terceirização da mão de obra, precarizando
ainda mais as relações e as condições de trabalho.
Os atos foram marcados para
essa data porque no dia 5 terminam as negociações da mesa quadripartite, que
está discutindo alterações no texto do PL da terceirização e reúne
trabalhadores, empresários, governo e deputados federais. Na mesa, a bancada
dos trabalhadores está tentando alterar o texto para proteger os direitos dos
trabalhadores, mas há muita resistência da bancada patronal.
Dia Nacional de Greves e Paralisação
No dia 30 de agosto, a
grande mobilização nacional inclui a realização de greves e paralisações,
parciais e totais, pelas diversas categorias. Para o presidente nacional da
CTB, Wagner Gomes, é fundamental que os dirigentes tenham em mente a
importância da mobilização nos estados para fortalecer as duas atividades e
mostrar que os trabalhadores continuarão nas ruas em defesa de seus direitos.
“Ficou claro para o
Congresso Nacional e para o governo que é preciso atender a pauta da classe
trabalhadora”, afirmou Wagner Gomes, que falou sobre o poder que a unidade das
centrais representa e sobre o calendário de mobilizações definido e aprovado na
reunião dos sindicalistas.
“As centrais sindicais têm
unidade na defesa da classe trabalhadora. E pela conquista dos itens da pauta
de reivindicações que entregamos ao governo e ao Congresso, vamos até o fim”,
concluiu o dirigente.
Na pauta de reivindicações,
os pontos unificados pelas centrais incluem o fim do fator previdenciário; 10%
do PIB para a Saúde; 10% do PIB para a Educação; redução da Jornada de Trabalho
para 40h semanais, sem redução de salários; valorização das aposentadorias;
transporte público e de qualidade; reforma agrária; mudanças nos leilões de petróleo;
e rechaço ao PL 4.330, sobre terceirização.
Fonte: Portal CTB.
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