4 de dez. de 2014

CTB-Minas se solidariza com a senadora Vanessa Grazziotin que foi agredida verbalmente no Congresso Nacional

 
Os insultos sofridos pela senadora da República Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) demonstram o clima de fascismos que estão querendo impor no Congresso Nacional, amparados e apoiados pela oposição. Na noite da última terça-feira (02/12), a vítima foi a senadora do PCdoB que teve sua fala interrompida por xingamentos da galeria. A agressão representa duas facetas do jogo político pautado pelos derrotados das eleições presidenciais: a primeira é o terreno de golpe fascista que eles diariamente tentam arquitetar e a segunda o preconceito as mulheres na política, sobretudo aquelas que se posicionam de maneira progressista, como o caso da senadora comunista.       


 

O Brasil ocupa o constrangedor 156º lugar num ranking de 188 nações sobre igualdade na presença de homens e mulheres nos parlamentos. As mulheres são 52% do eleitorado, mas menos de 10% nos parlamentos. E vergonhosamente ainda assistimos cenas de desrespeitos com aquelas parlamentares que rompem a lógica machista da política brasileira. O xingamento que a senadora escutou ecoa muitas vezes com a violência sofrida por mulheres trabalhadoras em todo o Brasil. Por isso, repudiamos não só a forma desrespeitosa com que os manifestantes iniciantes se dirigiram a um congressista, mas também as agressões que as mulheres estão expostas quando contrariam os preceitos de pessoas machistas na sociedade. 
É preciso atentar também para o que vem acontecendo em Brasília. Os setores mais conservadores do Brasil, que foram derrotados na última eleição, estão rancorosos e prontos para tentar uma guinada fascista e antidemocrática no Brasil. Estes segmentos que hoje ocupam as galerias do Congresso Nacional para instigar um clima de terrorismo querem desestabilizar o governo para tomar o poder fora das urnas, sem a participação do povo brasileiro.   
 
Mesmo com todo o tumulto e provocações criado por eles, a bancada do governo conseguiu derrotar a oposição e Projeto de Lei (PLN) 36/14. o substitutivo garante ao governo a possibilidade de usar mais que o limite atual de R$ 67 bilhões para abater despesas a fim de chegar à meta de resultado fiscal. A alteração que Jucá fez em relação ao texto original é exatamente a referência a “meta de resultado” no lugar de “meta de superavit”. Sem a aprovação do PLN, o governo federal deveria cortar investimentos. Mas para a oposição isso pouco importa, a vida dos brasileiros hoje pouco importa para estes que tentam a máxima do “quanto pior melhor”. 

 
Cetebistas mineiros, vamos nos atentar aos acontecimentos políticos nacionais e defender o caminho democrático-popular!  
 
 

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