Esta segunda-feira (1º), é o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Luta que precisa, cada vez mais, ser fortalecida, uma vez que, nos últimos seis anos, conforme divulgado pela imprensa brasileira, houve aumento de cerca de 50% nos casos registrados no Brasil. E esse crescimento se dá principalmente entre a população mais jovem, de 15 a 24 anos, que não cresceu exposta aos estigmas que marcaram a síndrome da imunodeficiência, sobretudo nos anos 1980 e início dos anos 1990, e tem a equivocada sensação de que a Aids é uma doença controlada e de que não há risco de contrair o vírus. Só nessa faixa etária, apesar de, no resto do mundo, o número de soropositivos ter caído 32%, no país o crescimento foi superior a 50%.
É por isso que este dia 1º de dezembro é tão importante: é uma data para alertar as populações quanto à necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus, que ataca o sistema imunológico. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por exemplo, pediu aos líderes mundiais que se comprometam a acabar com a aids até 2030. Também na tarde de hoje, o ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro, apresenta novos dados do Boletim Epidemiológico HIV-Aids 201 e divulga a campanha publicitária que chama atenção para os 30 anos da luta contra a Aids no Brasil.
Mas, para que essas ações tenham resultados positivos, o papel da educação também é essencial, ainda mais para a conscientização dos mais jovens. Por meio das secretarias da Saúde do Trabalhador e de Gênero e Etnia, a Contee, enquanto entidade representativa dos trabalhadores em educação do setor privado, também defende políticas públicas em ambas a vertentes: ações de prevenção, diagnóstico precoce e apoio aos trabalhadores, através da Secretaria da Saúde do Trabalhador, e também ações educativas, para que o esclarecimento seja o principal aliado no combate à disseminação do HIV e também na batalha contra a discriminação.
Fonte: Contee
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