Mais de vinte mil pessoas tomaram
as ruas da capital mineira nesta quarta-feira (16/12) no ato em defesa da
democracia. Com gritos de “não vai ter golpe”, os manifestantes seguiram em
passeata pelo centro de Belo Horizonte contra impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o
retrocesso e pelo afastamento de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) do comando da Câmara
dos Deputados.
A concentração para o ato ocorreu
na Praça Afonso Arinos. Em seguida, as milhares de pessoas seguiram em
caminhada até a praça Sete, coração de Belo Horizonte, e, por volta das 19h
chegaram a praça da Estação. O protesto, que aconteceu simultaneamente em 23
cidades brasileiras, foi convocados pela Frente Brasil, que reúne a Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), CUT, MST, MAB, partidos
políticos progressistas, movimentos sociais
e sindicais. Estiveram presentes no ato
parlamentares do PT e PCdoB, lideranças políticas de diversos partidos.
Ao chegarem na Praça Sete, os
manifestantes comemoram o anúncio do pedido de afastamento de Eduardo Cunha da
presidência da Câmara. Caixões que simbolizavam o enterro do golpe foram
queimados. Além do “Fica,Dilma” e “Fora Cunha”, cartazes pediam o fim do ajuste
fiscal.
A mobilização crescente da Frente
Brasil é um contraste com o fracasso das últimas manifestações pró-golpe.
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