Sindicato dos
servidores de Nova Lima divulga nota em que denuncia tentativas de censuras da
prefeitura. Veja nota na íntegra:
LIBERDADE DE
EXPRESSÃO
A liberdade de
expressão é base de toda democracia. Sem direito de se expressar, de discordar,
de se indignar, de protestar, um povo se torna refém de uma ditadura. Muitos
são os exemplos na história mundial e brasileira.
Não é por acaso
que toda ditadura é marcada pelo cerceamento da liberdade de expressão, censura
artística e política. O poder popular vem da capacidade de mobilização do povo,
da capacidade de se unir em prol de uma causa. Um povo impedido de se
expressar, de pensar, é um povo subjugado. E aqueles em posição de poder sempre
tentam calar aqueles que se manifestam contra suas arbitrariedades, sejam
políticas ou econômicas. Normalmente os dois andam de mãos dadas.
É o caso de Nova
Lima, onde o Executivo vem cerceando a liberdade de expressão de jornalistas e
agora também, do sindicato que há meses luta para divulgar e informar a
população das atitudes por vezes arbitrárias que prejudicam a cidade em prol do
lucro pessoal. Através de ações judiciais o jornalista José Cleves, do jornal
“A Notícia” e Wilsinho Otero do jornal “Cultura e Comércio” foram impedidos de
continuarem suas denúncias, acusados de “difamação”. Observemos que o executivo
não provou sua inocência nos casos denunciados, apenas tratou de silenciar aqueles
que o denunciavam. Assim também aconteceu com o SINDSERP Nova Lima que, sempre
lutando pelos direitos dos servidores, desde sua fundação há 10 anos - nesse
mandato e em todos os anteriores, de forma que não é nenhum tipo de perseguição
política ao atual governo - denuncia as ações nocivas do governo de Nova Lima e
luta como pode contra elas.
Na Constituição
Federal, pós ditadura, está clara a garantia de direito de expressão “IX - é
livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença” (artigo 5°). Cabe a nós
fazer valer esse direito. Se quisermos um futuro melhor, não nos calemos.
Veja a Liminar da Justiça:
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