A
capital mineira viveu um ato histórico na última sexta-feira (18/03) quando
mais de 100 mil pessoas saíram em passeata contra a tentativa de golpe no
Brasil. A manifestação, convocada pela Frente Brasil Popular, CTB, CUT, MST,
MAB, movimentos sociais, sindicais, estudantis, já mostrava sua grandeza na concentração, com a Praça Afonso Arinos,
no centro de Belo Horizonte, lotada. Os manifestantes tomaram as ruas e
seguiram pelo centro da cidade. Durante o percurso houveram muitas
demonstrações de apoio ao ato, muitos trabalhadores do comércio acenavam e
aplaudiram a marcha em defesa da democracia. Após a passeata, que seguiu pela
Avenida Afonso Pena, a manifestação terminou com a Praça da Estação , que tem
capacidade para 150 mil pessoas, toda ocupada.
A reação ao golpe mostrou força e muitas pessoas que
aderiram ao movimento relataram estar nas ruas pela primeira vez e demonstraram
preocupação com o discurso fascista de setores da direita. Muitos cartazes e faixas questionavam a
parcialidade da justiça, em especial ao juiz Sérgio Moro, denunciavam a falta
de investigação de políticos da oposição, como o senador Aécio Neves que foi
citado mais de cinco vezes em delações, mas continua preservado na operação
Lava-Jato.
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