12 de jul. de 2016

Seis deputados na corrida pela presidência da Câmara têm pendências na Justiça


Entre os candidatos favoritos à sucessão do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara, seis enfrentam algum tipo de prendência judicial, segundo levantamento realizado pelo jornal Estadão. Entre as acusações estão envolvimento na Lava Jato, peculato (desvios de recursos públicos), improbidade administrativa e submeter trabalhadores a condições de trabalho análogas à escravidão.
A eleição do presidente deverá ocorrer nesta quarta-feira (13). Entre os mais cotados na disputa, está o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que é investigado por peculato e corrupção. Ele confirmou que irá concorrer ao cargo nesta segunda-feira (11). 
 
Confira a lista dos pesquisados - todos manifestaram intenção de concorrer - e suas pendências com a Justiça. Eles têm até a quarta-feira para registrar oficialmente sua candidatura:
 
Rogério Rosso (PSD-DF) é investigado por peculato e indiciado por corrupção. Os crimes são relacionados ao mandato-tampão como governador do Distrito Federal, em 2010, após um escândalo de corrupção que prendeu o então governador José Roberto Arruda e obrigou o vice, Paulo Octávio, a renunciar.
Rodrigo Maia (DEM-RJ) não responde a processo. No entanto, teve seu nome envolvido na Operação Lava Jato após aparecer em troca de mensagem de Léo Pinheiro, da OAS, pedindo doações. Maia é alvo de um pedido de inquérito da Procuradoria-Geral da República.
Heráclito Fortes (PSB-PI) teve as contas das últimas eleições reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do seu Estado. O deputado ainda pode recorrer na ação em que o Ministério Público Eleitoral pede a cassação do mandato. Antes, foi condenado por improbidade administrativa quando era prefeito de Teresina, entre 1989 e 1993, por usar publicidade institucional para fazer promoção pessoal. A Justiça determinou ressarcimento aos cofres públicos.
Beto Mansur (PRB-SP), possui a maior lista de pendências judiciais entre os 16 pesquisados. Mansur já foi condenado e responde a um processo por exploração de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda no interior de Goiás. O caso envolve 46 trabalhadores, sete dos quais eram menores de idade na época. Além disso, Beto Mansur é investigado por supostas irregularidades no período entre 1997 e 2004, período em que foi prefeito Santos
Esperidião Amim (PP-SC) responde por improbidade administrativa e dano ao erário.
Jovair Arantes (PTB-GO) foi condenado pelo TRE por utilizar funcionário público em seu comitê de campanha em 2014. Ele foi multado em R$ 25 mil. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com informações do Estadão e site Fotos públicas

Nenhum comentário:

Postar um comentário