O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo esteve em Belo Horizonte para participar da reunião da executiva da CTB-Minas nessa quinta-feira (10). O encontro debateu a conjuntura nacional e as ações de enfrentamento do movimento sindical contra a onda de retrocesso protagonizada pelo governo golpista, com apoio do parlamento. Adilson Araújo chamou atenção para necessidade de unificar os setores progressistas e as centrais sindicais em uma única frente ampla. O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Vigilantes com presença maciça dos ctbistas das várias regiões de Minas.
Entre as ações táticas para construir essa unidade, Adilson destacou a necessidade de realizar Plenárias Regionais com a participação de todo movimento de resistência ao golpe. Em sua analise de conjuntura, o presidente nacional da CTB reafirmou que a ordem do dia é resistir e ampliar as alianças com as centrais e movimento sociais. Além disso, Adilson Araújo apontou a importância de acompanhar e atuar na disputa no parlamento.
“Temos que garantir que teremos o espaço para fazer política, de exercitar o direito de contestar, porque se não for assim, nós ficamos mais frágeis. Na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados tem muitos projetos que nos dizem respeito. Só neste último período temos o projeto que trata do custeio das entidades sindicais, mas também temos o projeto para acabar com o imposto sindical.”
Adilson fez um balanço do risco de retrocesso nas políticas sociais com as ações iniciadas pelo governo golpista de Temer. “Os Ministérios vinculados às pastas sociais praticamente foram extintos. As questões agrárias foram entregues ao Ministro do Planejamento. A PEC 241,que agora é PEC 55, congela investimentos e não aponta perspectiva de retomada de crescimento” contesta.
Os(as) ctbistas mineiros discutiram e propuseram ações de enfrentamento no estado. Para o vice-presidente da CTB-Minas, José Antonio de Lacerda, o Jota, é importante reafirmar a construção de de encontros regionais em uma frente ampla e democrática.
O secretario de finanças da CTB-Minas Leonardo Freitas destacou os desafios jurídicos que a CTB enfrenta e as formas de financiar a luta. O presidente do Sindicato dos Vigilantes Romualdo Alves relembrou o enfrentamento nas negociações coletivas com o ataque da regra do negociado sobre o legislado. A secretária de comunicação da CTB Marilda Silva sinalizou para importância de unir as massas.
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