O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), tem o
maior salário entre todos os prefeitos de capitais do Brasil. O chefe da
prefeitura ganha, por mês, R$ 31 mil. Por outro lado, os trabalhadores da
BHTrans e Prodabel, que estão em greve desde os dias 14 e 24 deste mês,
respectivamente, tiveram que apelar para a justiça contra a PBH que, por sua
vez, ameaça acabar o plano de saúde dos trabalhadores e vários direitos já
consolidados na Convenção Coletiva.
“A Prefeitura de Belo Horizonte quer reduzir direitos dos
servidores municipais que já estão garantidos há mais de 25 anos. Por isso, não
tivemos outra alternativa a não ser a Greve. Na última semana, entramos com uma
ação de dissídio coletivo contra a PBH que se recusa a negociar com os
trabalhadores”, explica a delegada do
Sintappi-MG (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento,
Pesquisas, Perícias, Informações e Congêneres de Minas Gerais, Renata Moreira
Ferreira.
O objetivo dos trabalhadores é manter os direitos já
conquistados e também o INPC sobre as cláusulas econômicas.
Entre as maldades do prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS),
estão:
- Reduzir o adicional noturno dos trabalhadores de 50% para
20%.
- Reduzir o número de ticket refeição dos trabalhadores de 26
para 22.
- Acabar com o modelo atual do plano de saúde dos servidores
(auto-gestão) e entregar a sua administração para uma operadora de saúde
particular.
“O nosso plano de saúde é um dos itens mais bem avaliados
pelos trabalhadores. A intenção do prefeito é implementar uma lógica de mercado
e, com isso, prejudicar mais de 2 mil pessoas”, lembra a delegada do Sintappi,
Renata Moreira, ao acrescentar que essa postura da prefeitura prejudica, além
dos servidores públicos, toda a cidade que depende dos serviços prestados pela
BHTrans, Prodabel e Urbel.
Foto: Trabalhadores da PBH
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