14 de fev. de 2020

CTB-MG solidariza-se com a greve dos professores

“A CTB-MG presta a sua solidariedade à luta dos professores que estão em greve. Todo o nosso apoio, pois a luta dessa categoria representa a luta de todo o mineiro e brasileiro. A educação é do povo e não de um governador. Estamos juntos, por uma educação de qualidade para todos”, afirmou a presidenta da CTB-MG, Valéria Morato, na tarde desta sexta-feira, durante assembleia do SindUTE realizada na ALMG em apoio à greve dos trabalhadores da educação da rede pública.

Uma das reivindicações dos professores é o pagamento do piso salarial (luta que já leva 12 anos). Atualmente, a categoria recebe menos de R$ 2 mil, sendo que o piso é de R$ 2.886,24, previsto em lei. Outra luta é o pagamento do 13º salário dos servidores que ainda não receberam o benefício referente a 2019.

Inimigo da educação e dos professores, o governador Romeu Zema se nega a negociar com os professores. Por outro lado, o chefe do executivo concedeu um aumento de 42% para os militares.

“Os professores precisam fazer um sacrifício”, disse Zema, revelando, mais uma vez, sua cara de pau e seletividade ao excluir os professores e privilegiar os policiais.

“Os professores já são penalizados há vários anos. Por isso, defendemos um aumento salarial para todos, sem distinção”, ressaltou a presidenta da CTB-MG, Valéria Morato.

Milícias

Um grupo de policiais agrediu, de forma covarde, alguns professores que estavam na ALMG nessa quinta-feira, durante uma manifestação dos professores pelo pagamento dos salários.

“No nosso entendimento, essas pessoas não são policiais e, sim, milicianos infiltrados na corporação”, afirmou a presidenta da CTB-MG.

Sacrifício sem fim

A direção estadual Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) destaca que a categoria está a muito tempo sacrificada e cobra o cumprimento do governo do Estado da Lei Estadual de 2015, das Constituições Federal e Estadual em relação ao Piso Salarial Profissional Nacional. “Estamos sacrificados pelo parcelamento do salário. Estamos sacrificados pela ausência de pagamento do 13º para 25% da nossa categoria. Estamos sacrificados pelo desemprego estrutural que a política educacional do governo Zema tem nos imposto desde o ano de 2019. Então a educação já deu a sua cota de sacrifícios ao governo do estado”, afirma a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano.

CTB-MG com informações do Sinpro-MG e Sind-UTE




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