A greve dos metroviários de Belo Horizonte completou quatro dias
nesta quinta-feira, 17. Por determinação
do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desde terça-feira está sendo mantida
uma escala mínima de trabalho para o cumprimento de 30% das viagens.
Com
isso, os trens estão disponíveis somente nos horários de pico, de segunda a
sexta-feira, das 5h20 às 8h30 e das 17h às e 19h30, com intervalos entre as
viagens variando de 4 a
7 minutos, e aos sábados, das 5h20 às 9h. Nos domingos e feriados o metrô
não funcionará. Já os setores de manutenção e administração estão
cumprindo escala de 4 horas diárias. Cerca de 215 mil usuários utilizam o metrô
da capital mineira diariamente.
Desde o início da greve, não houve
qualquer negociação entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU),
estatal que administra o metrô de
Belo Horizonte, e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes
Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG). No dia 21, será realizada
uma nova audiência de conciliação entre as partes no
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, na capital.
Para avaliar e decidir
sobre o movimento, no dia 22 o Sindimetro realizará uma assembleia geral,
às 15h, na Praça da Estação, no
centro da cidade. A categoria reivindica
reajuste de 5,74%, acesso a plano de saúde integral, participação nos lucros e
resultados (PLR) e adicional noturno de 50%. A CBTU não apresentou nenhuma
contraproposta.
Para
minimizar os impactos da greve para a população, a BHTrans, empresa responsável
pelo gerenciamento do transporte e do trânsito na capital, e a Secretaria
Estadual de Transportes e Obras Públicas estão disponibilizando ônibus extras e
pontos alternativos próximos às estações do metrô.
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