A
pressão do movimento social, centrais sindicais e sindicatos conseguiu que
deputados estaduais da base do governo desistissem da tramitação da Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) 68, que permitia a privatização da Companhia de Gás
de Minas Gerais (Gasmig). Desde o fim de junho, quando a PEC 68 entrou em
tramitação que a CTB Minas, sindicatos e outras centrais sindicais organizaram
manifestação para denunciar a intenção do governo de Minas Gerais de entregar o
patrimônio do povo a empresas privadas, com destaque para a multinacional
espanhola Gás Natural Fenosa (GNF).
A
vitória dos trabalhadores mostra que a pressão popular tem muita força quando
está organizada e com unidade.
“Este
não é o momento para discutir o assunto no Legislativo”. Foi esta a avaliação
do líder do governo, deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), que falou ao
Portal Uai a pretensão de colocar novamente em pauta a proposta depois da
eleição.
A
CTB-Minas destaca a unidade do movimento social e sindical na mobilização
contra a PEC que ameaçava as estatais mineiras. O Sindicato
dos Trabalhadores no Comércio de minérios e derivados de Petróleo de Minas
Gerais (Sitramico), filiado à CTB, também fez parte do movimento em
conjunto com demais sindicatos representando os trabalhadores da Gasmig.
Ao
propor a privatização da Gasmig, a PEC também abria brechas para entregar a
Cemig e a Copasa ao capital privado.
Além
dos protestos no legislativo, a CTB-Minas também incentivou a votação contraria
a PEC no site da ALMG. Foram 980 votos contra e apenas 19 a favor no espaço
aberto do portal do legislativo mineiro.
CTB-Minas esteve presente na ALMG para pressionar derrubada da PEC
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