Helena Sthephanowitz narrou em seu blog o tortuoso processo judicial no qual Aécio era, ao mesmo tempo, governador e herdeiro, em disputa pelas mesmas terras.
Além de precisar explicar o aeroporto fantasma em Itabira e a
construção das pistas de Cláudio e Montezuma, cidades onde sua família
tem terras, o candidato Aécio Neves (PSDB) precisa explicar porque 950
hectares de terras públicas mineiras foram parar em seu patrimônio
pessoal.
A jornalista Helena Sthephanowitz conta, em seu blog, que Aécio Neves herdou de seu pai a empresa Perfil Agropecuária e Florestal Ltda, que, em maio de 2000, entrou com um processo de usucapião para ficar com 950 hectares de terras públicas em Montezuma. A propriedade estava registrada em nome do Estado de Minas Gerais, como terras devolutas, em cumprimento a outra ordem judicial anterior, da Apelação Cível nº 86.106/4.
O longo processo judicial entre a família de Aécio contra o Estado
de Minas foi parar no STF, que arquivou o processo em 2013, em favor de
Aécio. O problema, segundo a jornalista, foi o conflito de interesses
porque, de 2003 a 2013, Aécio era o governador de Minas que se
contrapunha ao Aécio herdeiro. “interesse patrimonial privado do
herdeiro falou mais alto”, diz Helena.
As terras foram parar no patrimônio do candidato tucano, na declaração de bens feita nas eleições de 2014.
FONTE: Vermelho, com informações da Agência PT e Blog da Helena Sthephanowitz
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