TJMG, lanterninha no
salário dos Servidores e campeão no salário do presidente
CONTEÚDO RETIRADO EM CUMPRIMENTO À TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA EM AÇÃO
JUDICIAL PELO JUIZ DA 2ª VARA CÍVEL DE BH
Leia, na íntegra, a matéria da Revista Época: CONTEÚDO RETIRADO EM CUMPRIMENTO À TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA EM AÇÃO JUDICIAL PELO JUIZ DA 2ª VARA CÍVEL DE BH
Leia, na íntegra, a matéria da Revista Época: CONTEÚDO RETIRADO EM CUMPRIMENTO À TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA EM AÇÃO JUDICIAL PELO JUIZ DA 2ª VARA CÍVEL DE BH
Servidores da Justiça em movimento grevista neste ano. Foto: Serjusmig
Num ato de intolerância,
autoritarismo e arrogância, o Presidente do TJMG Pedro Carlos Bitencourt Marcondes instalou o reino do terror contra
os servidores desta instituição. Tribunal que deveria seguir os preceitos
estabelecidos pela Constituição Federal que colocava um fim num dos piores
regimes de governo, começado com o golpe de 1964.
Agindo como se ainda existisse a
ditadura militar, o referido Presidente iniciou um processo de perseguição
contra o SERJUSMIG – Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância
do Estado de Minas Gerais, desrespeitando direitos conquistados por anos de
lutas dos e das trabalhadoras brasileiras, como os direitos trabalhistas, a
liberdade de expressão, a liberdade sindical, o livre acesso de dirigentes nos
locais de trabalho, democracia nas mesas de negociação, etc.
Como Magistrado, age não como
Julgador; mais parece um ditador ao proibir num ato de censura sem precedentes,
a circulação de informações para conhecimento da categoria. A AMAGIS e o
Presidente do TJMG moveram ações judiciais contra a Presidenta do Sindicato
Sandra Silvestrini e trabalhadores e trabalhadoras da base.
A Ação Ordinária, com Tutela
antecipada, ajuizada na 20ª e 10ª Vara da Comarca de BH respectivamente pela
AMAGIS e pelo Presidente do TJMG é surrealista ao proibir a circulação nas
mídias impressas do Sindicato e nas redes sociais de informações da campanha
salarial (suspensa por decisão liminar, uma aberração judicial!), ação também
que afetou funcionários dos demais órgãos vinculados ao TJMG e pasmem,
envolvendo e obrigando o Facebook e a Google de não mais veicular as notícias.
Quais notícias? A escandalosa
remuneração do Presidente que, além de ter um dos maiores salários do país,
estabelece também o absurdo aumento dos magistrados de 14,6% sobre a
remuneração cujo teto atinge os incríveis R$ 26.589, 68 (vinte e seis mil,
quinhentos e oitenta e nove reais e sessenta e oito centavos), e como se não
bastasse tem ainda auxílio-saúde mensal de R$ 3.000,00 e auxílio-moradia de
quase R$ 5.000,00!
A CTB se solidariza com o SERJUSMIG, sua presidenta e todos e todas as
trabalhadoras do Tribunal, exigindo a retomada das negociações, o respeito à
Constituição, a liberdade sindical e de expressão e o fim das perseguições dentro desta
instituição.
Direção CTB Minas
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