Em 28 de
outubro teremos uma eleição decisiva para o futuro da classe trabalhadora
brasileira. De um lado, Fernando Haddad, um candidato comprometido com a
democracia, os direitos sociais e a soberania nacional. Do outro, um candidato
que encarna o autoritarismo, a desnacionalização da economia e a extinção de
direitos sociais e trabalhistas, com conseqüências diretas na vida dos
trabalhadores e das trabalhadoras, como desemprego, a precarização do trabalho,
redução de direitos e de qualidade de vida.
Jair Bolsonaro
defende os interesses de grandes corporações nacionais e estrangeiras, seu
projeto prioriza o mercado financeiro sobre qualquer outro setor da sociedade.
Sua intenção de supressão dos direitos dos trabalhadores é tão flagrante que o
candidato afirmou que, se eleito, vai criar uma nova carteira de trabalho em
contraposição à atual. Com esta fantasiosa carteira, o empregado não terá
nenhum direito previsto na CLT.
O programa de
Haddad está em sintonia com os interesses da nação e do nosso povo. Propõe a
revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que congelou os
investimentos públicos. Propõe a retomada do desenvolvimento e crescimento
econômico, com distribuição de renda, inclusão e justiça social e redução do
desemprego. Defende o fortalecimento e a valorização da agricultura familiar e
do salário mínimo, combate à precarização do mercado de trabalho, a
democratização dos meios de comunicação e uma política externa soberana.
Haddad está
comprometido com a valorização das estatais, das empresas e bancos públicos,
redução dos juros, isenção do Imposto de Renda para trabalhadores e
trabalhadoras que ganham até cinco salários mínimos e de impostos para os mais
pobres, manutenção da Previdência Social como política pública e a valorização
das aposentadorias. O fim das privatizações e a valorização de todo o setor
energético, com a conseqüente redução das tarifas de combustíveis, luz e gás,
também são compromissos já firmados. Há uma massa de trabalhadores,
desempregados e desalentados, sendo iludida pelo canto de sereia, desorientada
pela profusão de notícias falsas e disseminação do ódio. Por isto, conclamamos
à reflexão pela democracia e por um futuro melhor para todos e todas.
Fernando
Haddad personifica a democracia e a possibilidade de lutarmos por mudanças que
o povo reclama e anseia, educação e saúde pública de qualidade para toda a
população, moradia, segurança, democracia, soberania e bem-estar social. Haddad
colocará o povo brasileiro em primeiro lugar. Por todas essas razões, as
centrais sindicais brasileiras estão unidas neste segundo turno com Fernando
Haddad e, com a convicção de que Haddad é o melhor candidato, conclama a classe
trabalhadora e o povo brasileiro a participar da campanha e votar para eleger
Haddad o próximo presidente do Brasil. Somente juntos conseguiremos defender a
democracia, a soberania nacional e a valorização da classe trabalhadora.
Manifesto assinado
pelos presidentes das Centrais Sindicais
Wagner
Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT
Miguel Torres,
presidente da Força Sindical
Ricardo Patah,
presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT
Adilson
Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
José Avelino
Pereira (Chinelo), presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB
José
Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST
Edson Índio,
secretário-geral da Intersindical
São Paulo, 10
de outubro de 2018
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