Uma barragem de rejeitos da
mineradora Vale, localizada na cidade de Brumadinho – região metropolitana de
Belo Horizonte - se rompeu na tarde desta sexta-feira. Até o momento, foram
confirmadas três mortes e 200 pessoas estão desaparecidas. Esse crime ambiental
levanta o debate sobre o fim do Ministério do Trabalho e de outros órgãos
públicos que deveriam fiscalizar as mineradoras.
Segundo a coordenadora do Fórum
Sindical e Popular de Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora de Minas
Gerais, Marta de Freitas, faltam profissionais para fiscalizar as mineradoras.
“A Fundação Estadual do Meio
Ambiente (Feam) está sucateada. Não há fiscais suficientes para
fiscalizar as centenas de barragens no Estado”, diz.
Ela lembra também que o fim do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciado recentemente pelo governo
Bolsonaro vai agravar o problema.
“Além de implementar políticas e
diretrizes para a geração de emprego e renda, o Ministério do Trabalho tinha
como atribuição fiscalizar e aplicar sanções previstas na legislação
trabalhista”, explica ela.
“A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) está sucateada. Não há fiscais suficientes para fiscalizar as centenas de barragens no Estado”, diz.
Ela lembra também que o fim do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciado recentemente pelo governo Bolsonaro vai agravar o problema.
“Além de implementar políticas e diretrizes para a geração de emprego e renda, o Ministério do Trabalho tinha como atribuição fiscalizar e aplicar sanções previstas na legislação trabalhista”, explica ela.
Marta de Freitas, que fez parte
da Comissão Nacional de Mineração, também critica a forma de construção das
barragens, conhecido como alteamento a montante. Esse
método utiliza o próprio rejeito para a ampliação das barragens e é mais barato
para as empresas. Porém, já existem outros modelos mais seguros.
“Minas
Gerais não pode continuar sofrendo com a ação criminosa dessas mineradoras”, diz ela que defende o direito de a população
escolher se quer ou não essas empresas instaladas nos seus municípios.
Há três anos,
Minas Gerais também sofreu com outro grave crime ambiental da Vale. A barragem
da Samarco, empresa que pertente à Vale e a BHP Biliton, se rompeu na cidade de
Mariana e matou 20 pessoas.
Marta de Freitas, que fez parte da Comissão Nacional de Mineração, também critica a forma de construção das barragens, conhecido como alteamento a montante. Esse método utiliza o próprio rejeito para a ampliação das barragens e é mais barato para as empresas. Porém, já existem outros modelos mais seguros.
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