A primeira “lista suja” do trabalho escravo divulgada nessa
quarta-feira (03/04) revela um total de 42 empregadores em Minas Gerais. De
acordo com o Ministério da Economia, a maioria das notificações, 34 no total (80%),
foram em fazendas e sítios.
A lista totaliza 187 empregadores flagrados no Brasil com exploração de mão de obra análoga à escravidão.
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Um dos integrantes da “lista suja” é o produtor Helvécio
Sebastião Batista, da Fazenda Cedro II, localizada na cidade de Serra do Salitre,
na região do Triângulo Mineiro. Batista comercializa o Café Fazenda Cedro. Apesar das condições análogas à escravidão, a
marca possui selos de boas práticas de certificadoras internacionais.
Segundo a ONG Repórter Brasil, a Nespresso e a Rainforest
Alliance vão suspender essa certificação.
Os auditores-fiscais
encontraram na Fazenda Cedro II 19 trabalhadores. Eles não tinham banheiro adequado e nem
cozinha para as refeições. Além disso, eram submetidos a jornadas exaustivas até
às 23h, sem folga semanal.
Fonte: CTB-MG com informações da Ong Repórter Brasil
Imagem: Kent Gilbert/Xinhua
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